Olá Marcio
Eu fui fiz parte de juri popular por mais ou menos 13 anos. Já participei de varios julgamentos. Sempre condenei. Mas eu sempre tive a sorte de pegar reu confesso. A minha opinião se resume a isso: um ser humano que é nobre para confessar um crime, também deve ser nobre para suportar a pena que advem desse crime.
Em contrapartida, como os reus nunca negaram ter cometido o delito, portanto não tentava enganar os jurados e obstruir a justiça, eu sempre puxava para a pena minima.
A reação ao ouvir a pena são as mais variadas: alguns eram condenados a 12 anos de prisão, em regime fechado, e sorriam ao receber a pena. Outros eram condenados a 2 anos de prisão, em regime aberto, e davam a aparencia de que se sentiam injustiçados.
Uma das coisas que me favoreceu como jurado, foi exatamente os reus terem confessados os delitos. Eu não consigo imaginar o que seria se existisse a duvida. Ou seja o promotor acusar o reu de culpado e o advogado e o reu se dizerem inocentes. Seria a palavra de um contra o outro.
Existe um Jurista (o qual eu não me lembro o nome no momento) que dizia: "na duvida favoreça o reu"
Eu imagino que essa seria minha maneira de proceder.
Valeu